Em pronunciamento após encontro privado no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff pediu uma "parceria entre iguais" com o presidente dos EUA, Barack Obama, que iniciou neste sábado em Brasília um giro de cinco dias pela América Latina. "Nossa relação é um construção entre iguais, por mais distintos que sejam os paises em população, em poderio militar", disse Dilma ao lado do líder americano.
Obama foi recebido na manhã deste sábado por Dilma Rousseff em uma cerimônia que começou às 10h28. O líder americano passou as tropas em revista antes de subir a rampa do Planalto, onde encontrou Dilma e o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota. A primeira-dama Michelle Obama já estava no topo da rampa, onde chegou separadamente do marido. Após execução dos hinos americano e brasileiro, Obama entrou no palácio, onde posou para fotos ao lado de Dilma, cumprimentou ministros e autoridades e viu uma exposição de artistas brasileiros.
Na manhã deste sábado, Obama e Dilma participaram de uma reunião avançada para acertar os detalhes dos tratados e acordos entre EUA e Brasil. No total, são oito atos e dois acordos relativos a parcerias nas áreas comercial, econômica, social, cultura e ciência e tecnologia. Michelle não ficou para a reunião no Planalto para poder participar de um evento cultural com jovens brasileiros no restaurante Oca da Tribo, no Setor Clube Esportivo Sul de Brasília
A cerimônia no Planalto começou um pouco mais de duas horas depois de Obama chegar, com sua família, à Base Aérea de Brasília, para começar a primeira etapa de um giro latino-americano de cinco dias que incluirá o Chile e El Salvador e foi descrito pela Casa Branca como "emblemático".
Em sua mensagem semanal, que coincidiu com o início de sua primeira viagem pela região, Obama afirmou neste sábado que a aliança com a América Latina é cada vez mais "vital" para os EUA. "Sempre tivemos um vínculo especial com nossos vizinhos do sul. É um vínculo que nasce de uma história e de valores comuns, e milhões de americanos com raízes na América Latina o reforçam", afirmou Obama em seu discurso gravado, divulgado nos EUA na manhã deste sábado. Já em entrevista concedida à revista Veja, o líder americano disse que os EUA não estão em declínio e buscam uma relação mais próxima com o Brasil.
Com sua mulher, Michelle, e as filhas Malia e Sasha, o líder americano desembarcou às 7h42 na Base Aérea depois de o avião Air Force One ter pousado às 7h31. Após o desembarque, Obama e sua comitiva seguiram para o hotel Golden Tulip, onde ficaram antes do encontro com Dilma e receberam camisetas e chinelos de dedo de presentes.
Logo após a chegada à base aérea, representantes do governo brasileiro e americano assinaram os dez acordos e tratados de cooperação anunciados posteriormente na declaração oficial no Planalto. Entre os documentos há memorandos para o Comércio e para parcerias em grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016.
A viagem, que ocorre em meio à tragédia do Japão e à crise na Líbia, foi descrita como muito importante pelo governo americano. "Vemos uma enorme convergência de interesses entre Brasil e EUA, e um momento enorme de oportunidades", afirmou nesta semana o conselheiro adjunto de Segurança Nacional dos EUA, Ben Rhodes.
Washington quer aproveitar o enorme potencial econômico da relação bilateral com o Brasil, que se transformou na sétima potência econômica e cujas trocas comerciais com os EUA dobraram na década passada.
Depois que China superou os EUA como principal comprador das exportações brasileiras, Washington quer recuperar a iniciativa e está interessado, segundo a Casa Branca, em desenvolver uma colaboração em energia e infraestruturas - principalmente em relação aos investimentos que o Brasil terá de fazer para os Jogos Olímpicos de 2016 e a Copa do Mundo de 2014. Além disso, o Brasil conta com reservas de petróleo que equivalem ao dobro das americanas e vê a perspectiva de se transformar em exportador da matéria-prima.
Após o encontro no Palácio do Planalto, Dilma e Obama seguem para o Itamaraty, onde encerram um encontro de CEOs brasileiros e americanos e assinam um acordo de Previdência. Em seguida, participam de almoço com empresários e outros convidados.
Por volta das 15h, Obama discursa para empresários no encerramento do Fórum Empresarial Brasil-EUA, no Centro Empresarial 21. Antes de embarcar às 18h20 para o Rio de Janeiro, para a segunda etapa de sua viagem no Brasil, o líder americano participa às 17h20 de uma recepção no Palácio do Alvorada oferecida por Dilma. A despedida será com um quitute tipicamente brasileiro: pão de queijo.
A cerimônia no Planalto começou um pouco mais de duas horas depois de Obama chegar, com sua família, à Base Aérea de Brasília, para começar a primeira etapa de um giro latino-americano de cinco dias que incluirá o Chile e El Salvador e foi descrito pela Casa Branca como "emblemático".
Em sua mensagem semanal, que coincidiu com o início de sua primeira viagem pela região, Obama afirmou neste sábado que a aliança com a América Latina é cada vez mais "vital" para os EUA. "Sempre tivemos um vínculo especial com nossos vizinhos do sul. É um vínculo que nasce de uma história e de valores comuns, e milhões de americanos com raízes na América Latina o reforçam", afirmou Obama em seu discurso gravado, divulgado nos EUA na manhã deste sábado. Já em entrevista concedida à revista Veja, o líder americano disse que os EUA não estão em declínio e buscam uma relação mais próxima com o Brasil.
Com sua mulher, Michelle, e as filhas Malia e Sasha, o líder americano desembarcou às 7h42 na Base Aérea depois de o avião Air Force One ter pousado às 7h31. Após o desembarque, Obama e sua comitiva seguiram para o hotel Golden Tulip, onde ficaram antes do encontro com Dilma e receberam camisetas e chinelos de dedo de presentes.
Logo após a chegada à base aérea, representantes do governo brasileiro e americano assinaram os dez acordos e tratados de cooperação anunciados posteriormente na declaração oficial no Planalto. Entre os documentos há memorandos para o Comércio e para parcerias em grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016.
A viagem, que ocorre em meio à tragédia do Japão e à crise na Líbia, foi descrita como muito importante pelo governo americano. "Vemos uma enorme convergência de interesses entre Brasil e EUA, e um momento enorme de oportunidades", afirmou nesta semana o conselheiro adjunto de Segurança Nacional dos EUA, Ben Rhodes.
Washington quer aproveitar o enorme potencial econômico da relação bilateral com o Brasil, que se transformou na sétima potência econômica e cujas trocas comerciais com os EUA dobraram na década passada.
Depois que China superou os EUA como principal comprador das exportações brasileiras, Washington quer recuperar a iniciativa e está interessado, segundo a Casa Branca, em desenvolver uma colaboração em energia e infraestruturas - principalmente em relação aos investimentos que o Brasil terá de fazer para os Jogos Olímpicos de 2016 e a Copa do Mundo de 2014. Além disso, o Brasil conta com reservas de petróleo que equivalem ao dobro das americanas e vê a perspectiva de se transformar em exportador da matéria-prima.
Após o encontro no Palácio do Planalto, Dilma e Obama seguem para o Itamaraty, onde encerram um encontro de CEOs brasileiros e americanos e assinam um acordo de Previdência. Em seguida, participam de almoço com empresários e outros convidados.
Por volta das 15h, Obama discursa para empresários no encerramento do Fórum Empresarial Brasil-EUA, no Centro Empresarial 21. Antes de embarcar às 18h20 para o Rio de Janeiro, para a segunda etapa de sua viagem no Brasil, o líder americano participa às 17h20 de uma recepção no Palácio do Alvorada oferecida por Dilma. A despedida será com um quitute tipicamente brasileiro: pão de queijo.
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