quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Forma de encarar a dor pode resultar em alívio

Por Emerson Rodrigues

Uma pesquisa do Laboratório de Neurociência e Dor da Universidade de Stanford mostrou que nosso cérebro reage diferente a dor, dependendo do modo como lidamos com ela. O estudo mediu a atividade cerebral e percebeu que as respostas variam de acordo com a percepção que a pessoa tem da dor. Com base nas atividades cerebrais registradas, o estudo concluiu que a forma de encarar a dor pode resultar, significativamente, em alívio. A boa notícia é que, segundo os pesquisadores, é possível aprender a controlar a resposta à dor, assim como treinamos um músculo.
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“Embora algumas terapias [como meditação] têm sido utilizadas com sucesso há anos, só agora estamos começando a entender as bases cerebrais de como elas funcionam, e como atuam de forma diferente uma pessoa para outra", diz Sean Mackey, chefe da Divisão de Controle da Dor de Stanford.


A pesquisa foi publicada na revista
Anesthesiology, do mês passado. A equipe de Lackey recebeu uma doação de US$ 9 milhões para desenvolver o estudo sobre dor.

Um terço da população americana sofre de dor crônica e muitas pessoas são tratadas de forma inadequada, apontou um relatório recente.


"Há um crescente reconhecimento de que as drogas são apenas parte da solução e que as pessoas que vivem com dor crônica têm que desenvolver outra estratégia", diz Josephine Briggs, diretora do NCCAM.

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