sábado, 16 de outubro de 2010

50 anos de Brasília: Obra destaca pioneiros do Ceará

Publicado em 16.10.2010 às 23h17

Brasília (Sucursal).
A noite cearense mais esperada do ano ocorreu ontem em Brasília, com o lançamento do livro “Brasília, 50 anos de Ceará”. O livro, que já teve algumas de suas histórias adiantadas no caderno especial do Diário do Nordeste, sobre os 50 anos da Capital Federal, faz uma homenagem a mais de mil cearenses que ajudaram a construir, neste período, o sonho de Juscelino Kubitschek.

Foram homenageados 150 cearenses, vivos ou mortos, considerados pioneiros de Brasília ou pessoas que não nasceram no Ceará, mas tem raízes no Estado e ajudaram a fazer a história da nova capital. Os homenageados vieram de 52 municípios do Estado, 51 do interior e 99 da capital.

Segundo o atual presidente da Casa do Ceará e idealizador do livro, o jornalista Fernando Cesar Mesquita, a equipe responsável pela obra empenhou-se em buscar dados de cada grupo familiar que veio para Brasília. Suas estórias estão sendo contadas para que sirvam de exemplo às futuras gerações de cearenses e de orgulho para seus descendentes.

Foram incluídos descendentes de cearenses nascidos no Rio de Janeiro e no Piauí, um carioca casado com cearense e três piauienses que viveram no Ceará, entre eles, o deputado Flávio Marcílio, três vezes presidente da Câmara Federal.

Entre os homenageados estão o presidente Humberto de Alencar Castello Branco, ministros de Estado e dos tribunais superiores, governadores do Ceará e cearenses que governaram outros estados, presidentes do Senado e da Câmara, o cardeal dom José Freire Falcão, diplomatas, jornalistas, escritores, engenheiros, economistas, advogados, professores, procuradores, desembargadores, generais, brigadeiro, almirante, empresários, empreendedores de diferentes setores e servidores públicos.

O livro, conta o supervisor geral, JB Serra e Gurgel (de Acopiara), é, segundo Fernando Cesar, “uma narrativa ampliada do papel que cada um desempenhou, escrita com respeito, emoção e carinho”. “Não escolhemos os nomes. Eles foram se inserindo, de acordo com sua contribuição à consolidação de Brasília”, diz o jornalista Fernando Cesar Mesquita.

“Colocamos de Castello Branco, primeiro presidente da era militar, de 1964 a 1985, que mesmo não sendo simpático a JK, manteve Brasília, como Capital Federal, aos nossos conterrâneos Raimundo Carnaúba e Francisco Oliveira dos Santos, pessoas humildes mas afeitos ao trabalho. O livro é fundamentalmente uma grande estória de vencedores, nas diferentes atividades desempenhadas pelos protagonistas. Muitos aqui chegaram com a roupa do corpo e se realizaram como pessoas humanas,” explica Fernando Cesar Mesquita.

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