sexta-feira, 29 de julho de 2011

Juazeiro do Norte-CE: PSB denuncia Júnior e quer a cassação do presidente da Câmara

As atividades parlamentares para o segundo período legislativo na Câmara Municipal de Juazeiro do Norte serão iniciadas na próxima semana prometendo clima de desavenças com uma série de denúncias e pedidos de cassação de mandatos de vereadores. O mais recente foi formulado pelo presidente do PSB, Carlos Macedo, contra o presidente da Casa, José de Amélia Júnior.
 
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                            (Foto site Miséria)

Antes, já haviam sido citados os vereadores Roberto Sampaio por conta do fato de sua mulher ter recebido recursos do Bolsa Família, Gledson Bezerra pela prática do exercício da “rachadinha” com comissionados seus e Tarso Magno, da mesma forma, como se tivesse usando “laranjas” para receber recursos do Poder Legislativo. Dessa vez, o prefeito Manoel Santana está fora da “linha de tiro” e o embate será entre os edis.

Sobre o presidente Júnior a denúncia é de infração político-administrativa. O pedido cita a aprovação, em data ignorada, de Projeto de Lei para permuta de bem imóvel com terceiro. Segundo o texto, o bojo do projeto “é acintoso à medida em que deflagra perdimento de valioso bem público em desproporcional ordem”. Desta forma considera que a atitude “empreendeu ato criminoso em burlar/inibir a sujeição da matéria ao crivo do plenário com prejuízos aos cofres públicos e à democracia”.

De acordo com o documento assinado por Carlos Macedo, a Lei autoriza permuta de terreno com José Washington Dantas dos Santos e lembra que os vereadores Tarso Magno, Roberto Sampaio, Glêdson Bezerra e Antonio Ferreira garantiram que a mesma não foi submetida a apreciação da casa. Por isso, solicitaram cópia da ata com essa deliberação o que foi negado pela presidência.

Em virtude dessa negativa, os citados vereadores entraram com Ação Cautelar de Exibição de Documentos de Natureza Satisfativa o que foi concedido pelo juiz Acelino Jacome de Carvalho. Todavia, o presidente Júnior respondeu apenas ao judiciário que a mensagem foi regularmente aprovada pelos edis e tais arquivos comprobatórios não existiam já que por “ironia do destino”, não foi captado pela empresa de produção de filmagem justamente no período da aprovação do Projeto de Lei.
 
Fonte: Miséria

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