sábado, 25 de junho de 2011

Gêmeos Winklevoss voltam a acionar o Facebook na justiça

Os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss acionaram a justiça contra o Facebook, um dia depois de terem decidido não apelar sobre a decisão judicial contra eles do Tribunal Supremo da Califórnia.
Os Winklevoss sustentam que foram eles, e não Mark Zuckerberg, que projetaram a rede social que viria a ser o Facebook e, após uma disputa em 2008, chegaram a um acordo com a firma, transformada em um gigante da internet.

Porém, posteriormente, os dois irmãos disseram que o Facebook havia mentido sobre o valor real da ações que eles receberam como parte do acordo, avaliado em US$ 65 milhões. Nesta quinta-feira, a Corte Suprema de Justiça decidiu manter esse valor e os Winklevoss disseram que não apelariam.

Nesta sexta-feira, perante o tribunal do distrito federal de Massachusetts, os gêmeos e seu ex-companheiro da Universidade de Harvard, Divya Narendra, pediram que a corte determine "se o Facebook de maneira intencional ou inadvertida suprimiu provas" durante as negociações em 2008.

Entre as "provas" solicitadas estão mensagens instantâneas que Zuckerberg supostamente enviou enquanto estava em Harvard e que comprovariam uma relação bem diferente entre réu e os litigantes.

Os Winklevoss e Narendra fundaram uma companhia chamada ConnectU, quando eles eram alunos universitários e contrataram Zuckerberg para trabalhar na rede social. Porém, segundo os litigantes, o hoje multimilionário atrasou o lançamento do ConnectU para completar e lançar antes a primeira versão do Facebook.

Em declaração escrita, o advogado do Facebook, Neel Chatterjee, indicou que "as alegações são velhas e infundadas, e já foram consideradas e rechaçadas pelos tribunais", afirmou.

A batalha legal entre os Winklevoss e Zuckeberg ficou famosa graças ao filme "A Rede Social", que narra a origem da popular plataforma e a luta pela paternidade de uma das empresas mais populares da atualidade.

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