quinta-feira, 5 de maio de 2011

Rodovias precárias apresentam risco

Icó O trecho de 70km da BR-116, entre esta cidade e a de Jaguaribe, está bastante danificado. Há buracos em todo o percurso e em decorrência das últimas chuvas a pista ficou ainda mais estragada. Na rodovia BR-230, entre as cidades de Várzea Alegre e Icó, a situação também é preocupante. Metade da pista cedeu próximo à ponte sobre o Riacho Vacaria, na altura do Sítio Recanto.

O tempo de percurso entre Icó e Jaguaribe praticamente dobrou. Os buracos que se sucedem ao longo do trecho tiram a paciência dos motoristas, exigem cuidados redobrados e o risco de acidentes aumentou. Os veículos trafegam em ziguezague para desviar da buraqueira no trecho.

Os motoristas reclamam dos transtornos que enfrentam. "É preciso ter paciência e muito cuidado", disse o advogado Fabrício Moreira. "Quem viaja pelo trecho observa carros parados, com pneus estourados ou quebrados por causa da buraqueira". O representante comercial, Márcio Gomes, que trabalha na região, confirmou que muitos veículos ficam danificados após o percurso.

Problema antigo
Segundo relato de motoristas, que com regularidade viajam pela BR-116, o trecho entre as cidades de Icó e Jaguaribe já estava danificado antes mesmo do período chuvoso. "Esse é um problema que já se arrasta faz algum tempo", disse Moreira. "Não basta agora querer colocar culpa no inverno". Entre a cidade de Icó e o triângulo de acesso à cidade de Ipaumirim, também na BR-116, há dezenas de buracos e trechos danificados que exigem atenção dos motoristas.

Meia pista
A situação da BR-230, a conhecida Transamazônica, no entrecho de 40 quilômetros entre as cidades de Várzea Alegre e Farias Brito, é preocupante. Além dos buracos na pista, que obrigam os motoristas a fazerem manobras arriscadas, metade da pista cedeu próximo à ponte sobre o Riacho Vacaria, na altura do Sítio Recanto. Os motoristas que usam a rodovia devem ficar atentos.

Em decorrência das últimas chuvas caídas na região, a buraqueira aumentou, danificando ainda mais o asfalto, que já estava bastante estragado. Uma verdadeira cratera foi aberta junto à ponte. O mato encobre um pouco o buraco, tirando a visibilidade dos motoristas e aumentando o risco de acidentes.

O trânsito é feito em apenas meia pista e não há sinalização. A rodovia danificada dobra o tempo de percurso, que antes era feito em 30 minutos, em média.

Não há previsão de recuperação do trecho danificado, sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit). A assessoria de Comunicação do Dnit, em Brasília, informou que o "período chuvoso compromete a regular execução da manutenção rodoviária e assim que as chuvas cessarem a manutenção da rodovia será iniciada".

Fique por dentro CEs danificadas
Na região Centro-Sul, além dos trechos estragados nas rodovias federais, motoristas também enfrentam transtornos em estradas estaduais. O trecho de 56 quilômetros da CE-277, entre as cidades de Acopiara e Catarina, está muito danificado. Há centenas de buracos que tiram a paciência dos condutores de veículos. Por causa das chuvas dos últimos dois meses, a pista ficou mais esburacada. Na cidade de Iguatu, a Avenida Perimetral, trecho urbano da CE-060, conhecida como Estrada do Algodão, praticamente está acabada. O tráfego intenso de veículos e as fortes chuvas deste ano contribuíram para esburacar e acabar com o asfalto que nos últimos anos era remendado a cada período invernoso.

Fonte: DN


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