quinta-feira, 5 de maio de 2011

Dilma reforça dobradinha com Alemanha para vaga no Conselho de Segurança

A presidente Dilma Rousseff reforçou nesta quinta-feira (5) a disposição do Brasil em ser um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. A defesa foi feita junto ao presidente alemão, Christian Wulff, que visita oficialmente o país, e foi recebido com um almoço no Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores).
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Os dois países negociam juntos pela reforma e assento permanente no órgão, que toma as principais decisões sobre guerra e paz no mundo.

No discurso, encerrado com um brinde no Itamaraty, Dilma disse que Brasil e Alemanha podem dar “uma grande contribuição” para o Conselho.

- Compartilhamos objetivos estratégicos na reforma das Nações Unidas e de seu Conselho de Segurança. Só assim, com a presença no Conselho de países que espelham a nova relação de forças no mundo será possível um Conselho mais efetivo, mais eficaz e que de fato represente os interesses da humanidade.
Ela citou as recentes revoltas no norte da África e no Oriente Médio por reformas democráticas como exemplos de realidades mais complexas, em que não como apenas optar “com conformismo de um lado ou violência de outro”.

No momento de seu discurso, o presidente da Alemanha falou pouco e indiretamente sobre o assunto. Além de lembrar o histórico de boas relações entre os países, disse que o Brasil adquiriu mais “peso” no mundo, “disposto a assumir mais responsabilidade para exercer influência”.
Ele, porém, falou abertamente dos obstáculos, no caso, México e Itália, que também ambicionam e disputam assentos no Conselho.

- Se se entenderem com o México e se nós nos entendermos com a Itália, para mencionar aqui uma questão um tanto difícil, nós conseguimos aproximar as respectivas posições, prestaremos uma contribuição, uma melhoria para a situação do mundo. Mais cedo, Wulff, que representa o Estado alemão, assinou alguns acordos na área de tecnologia com Dilma. No país europeu, que exerce de fato o poder administrativo e de governo é a chanceler, Angela Merkel.





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