A companhia aérea Air France, que operava o voo AF 447 da rota Rio-Paris, que caiu no oceano em 2009, fez uma homenagem aos seus “três experientes pilotos” e disse que a tripulação deu uma “prova de profissionalismo” nos momentos que antecederam a queda do avião.
O comunicado oficial vem após a primeira divulgação feita pelo Escritório de Investigações e Análises (BEA), responsável pela investigação, das circunstâncias em que aconteceu a catástrofe, que matou 228 pessoas há quase dois anos.
Com base nos dados das caixas-pretas, recuperadas neste mês no fundo do mar, os peritos afirmaram que a emergência começou após erros na medição da velocidade do avião da Air France, o que desligou o piloto automático quatro minutos antes de a aeronave cair no Atlântico.
Na ocasião, o capitão da aeronave havia acabado de deixar a cabine para descansar (descrito como um procedimento normal), mas voltou em seguida para tentar contornar o problema. Durante cerca de quatro minutos, os pilotos tentaram, por meio dos comandos do avião, reverter a queda.
Com base nos dados das caixas-pretas, recuperadas neste mês no fundo do mar, os peritos afirmaram que a emergência começou após erros na medição da velocidade do avião da Air France, o que desligou o piloto automático quatro minutos antes de a aeronave cair no Atlântico.
Na ocasião, o capitão da aeronave havia acabado de deixar a cabine para descansar (descrito como um procedimento normal), mas voltou em seguida para tentar contornar o problema. Durante cerca de quatro minutos, os pilotos tentaram, por meio dos comandos do avião, reverter a queda.
A informação, para a Air France, mostra que a tripulação “estava comprometida em cumprir sua tarefa até o final e a Air France os homenageia”.
- Constata-se que a tripulação responsável monitorou as condições meteorológicas e por isso efetuou um desvio de rota, que a pane das sondas de velocidade foi o evento inicial que levou à desconexão do piloto automático e à perda dos sistemas de proteção associados à pilotagem, e que o avião se desprendeu de uma alta altitude.
A companhia reafirma que outros dados devem ser analisados com rigor pelo BEA, mas, em tom de alívio, afirma que essa “descrição dos fatos substitui as suposições feitas ao longo destes últimos dois anos”, em referência ao processo aberto contra a empresa por homicídio culposo.
- Constata-se que a tripulação responsável monitorou as condições meteorológicas e por isso efetuou um desvio de rota, que a pane das sondas de velocidade foi o evento inicial que levou à desconexão do piloto automático e à perda dos sistemas de proteção associados à pilotagem, e que o avião se desprendeu de uma alta altitude.
A companhia reafirma que outros dados devem ser analisados com rigor pelo BEA, mas, em tom de alívio, afirma que essa “descrição dos fatos substitui as suposições feitas ao longo destes últimos dois anos”, em referência ao processo aberto contra a empresa por homicídio culposo.
Queda durou três minutos e meio
Segundo as informações do BEA, os pilotos lutaram com os controles do avião por mais de quatro minutos, antes de a aeronave cair no oceano Atlântico com o nariz para cima. A queda em si durou três minutos e meio, e o acidente, em 2009, matou todos os 228 ocupantes, sendo 59 brasileiros.
Antes, o Airbus A330 subiu para uma altitude de cerca de 11,6 mil metros e começou uma descida que durou três minutos e meio, deslizando no ar da esquerda para a direita.
O menos experiente dos três pilotos, descrevem os investigadores, passou o comando para o segundo principal piloto um minuto antes do impacto.
BEA lançará relatório mais completo em junho
As informações têm como base os dados contidos nas caixas-pretas do avião, encontradas neste mês no fundo do oceano Atlântico. Nos próximos meses, o BEA deve elaborar um relatório mais completo sobre o acidente.
Nesta quinta-feira (26), o órgão havia dito que divulgaria apenas "elementos factuais sobre o decurso do voo que determinarão as circunstâncias do acidente, mas de forma nenhuma suas causas".
Mesmo assim, a Airbus afirmou, em comunicado, que as informações preliminares são um "passo significativo" para entender as causas da queda do avião A330 no oceano Atlântico.
- O trabalho do BEA constitui um passo significante para a identificação completa da cadeia de eventos que levou ao trágico acidente do voo 447 da Air France em 2009.
Do R7
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