sexta-feira, 3 de junho de 2011

Sony restaura todas as funções da rede online de games PlayStation Network

A Sony confirmou nesta quinta-feira (2) que sua rede de videogames online PlayStation Network (PSN) já está em plena atividade, salvo em algumas regiões da Ásia, após sofrer em abril um ataque de hackers que roubaram os dados de 77 milhões de usuários.

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O serviço foi normalizado nesta quinta-feira (2) depois de o acesso à rede ter sido suspenso ontem durante várias horas para trabalhos de manutenção do servidor, cruciais para o restabelecimento pleno da PSN, segundo confirmou um porta-voz da companhia.

Com a restauração de todas suas funções, a rede interativa da Sony para os consoles PS3 e PSP já tem disponível a PlayStationStore, que ainda permanecia desativada após a "invasão" de piratas virtuais em abrilAs únicas áreas onde o serviço ainda não está normalizado são Japão, Coreia do Sul e Hong Kong, detalhou a Sony, que não deu uma data concreta para o restabelecimento pleno do serviço nesses locais nem especificou as razões da demora.

A rede PSN foi suspensa em abril, após o roubo de dados, e acabou restabelecida parcialmente (sem a PlaysStation Store) em 15 de maio na América do Norte, na Europa e em outras regiões.

No Japão e em outros países asiáticos o serviço foi reativado parcialmente em 28 de maio, mas ainda falta ativar a PlayStation Store, a loja virtual do PSN que permite aos usuários adquirirem e descarregarem jogos na rede.

O Qriocity, um serviço de downloads multimídia da Sony, também atacado em abril, funciona ainda parcialmente em todo o mundo.

Quase um mês fora do ar

A Sony tirou o serviço de funcionamento no dia 19 de abril, depois que uma invasão de hackers fez com que dados pessoais de milhões de pessoas fossem obtidos ilegalmente.

A companhia sofreu, entre 16 e 19 de abril, invasões de hackers nas redes PlayStation Network (PSN), Qriocity e Sony Online Entertaiment (SOE), usadas para jogos em rede e para baixar conteúdos como filmes e música, que, somadas,  afetaram 100 milhões de contas.

Os piratas virtuais tiveram acesso a informações pessoais de usuários da Sony em todo o mundo, como dados de endereço e e-mail. A companhia diz que nenhum dos ataques conseguiu chegar às senhas de cartões de crédito, embora não descarte que os hackers tenham roubado outros dados bancários (como números de cartões, datas de validade ou registros de débito).

O executivo-chefe da Sony, Howard Stringer, pediu desculpas na sexta-feira (6) aos usuários da PlayStation Network e de outros serviços online, quebrando seu silêncio sobre o grande vazamento de dados, duas semanas após o ataque.

Ainda assim, os diretores da companhia receberam críticas pesadas por demorar em divulgar que os dados pessoais dos clientes foram obtidos por hackers e alertar para possíveis golpes com essas informações.

A empresa ofereceu aos seus usuários americanos no dia 6 de maio um seguro de cobertura de até R$ 1,6 milhão (US$ 1 milhão) por cliente, caso o roubo de informações sofrido em suas redes de jogos gere perdas econômicas.

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