Publicado em 29.10.2010 às 13h26m
Os utilizadores de Internet e de serviços do Google devem mudar a sua senha duas vezes por ano e nunca voltar a repeti-las. Essas são apenas duas das 18 dicas que o motor de busca Google dá aos seus clientes numa lista de medidas de segurança que devem ajudar os cibernautas a ficar seguros de scammers.
A maioria dos cibernautas tem consciência do perigo representado por spams e por mensagens fraudulentas. Gmail, Orkut, Youtube, Facebook e outros serviços de Internet têm sido atacados por vários hackers, que invadem contas e enviam mensagens para utilizadores na lista de contactos dos proprietários das contas invadidas.
A esperança é que, ao ver o nome do remetente, as pessoas cliquem nos links e/ou respondam às mensagens, abrindo, dessa forma, as suas contas para mais uma invasão.
«As pessoas são mais propensas a responder a mensagens quando conhecem o remetente», adverte o director do departamento de antivírus da empresa Webroot, Andrew Brandt.
Os spams incluem golpes usando sites falsos de empresas farmacêuticas, páginas infectadas por malwares e pedidos por dinheiro. Um golpe em especial, em que o criminoso se passa por alguém conhecido que esteja no exterior, e que precisa de dinheiro, tem sido vastamente explorado.
De acordo com o Google, os utilizadores dificilmente sabem que as suas contas foram comprometidas, o que pode acontecer de várias formas.
Por vezes os nomes e as senhas de utilizadores são captados quando o cibernauta visita páginas com instruções maliciosas e noutros casos esses dados são gravados por programas ignorados pelos utilizadores.
Noutra modalidade de ataque aos dados privados, os criminosos ligam-se a sites usando links a partir de contas do Google. «Se a página a qual você se ligar estiver comprometida, o cibercriminoso tem acesso fácil aos dados da sua conta.»
Às vezes o acesso é facilitado pelo uso de senhas facilmente descobertas. «Se a sua senha for elementar, como o seu primeiro nome seguido da sua data de nascimento, como Larry1924, por exemplo, não estará a oferecer resistência aos invasores. Outra escolha infeliz é optar pela palavra pizza para responder à questão sobre a sua comida predilecta.
Variar de senha e escolher uma combinação que dificulte a acção dos malfeitores pode ser útil no combate às invasões.
Segundo Brandty, da Webroot, as dicas do Google (de trocar a senha duas vezes por ano) são razoáveis. O especialista acredita que as pessoas devem mudar as suas senhas com o máximo de frequência possível. «Eu particularmente troco as minhas senhas quatro vezes por ano, mas sou um caso à parte, pois uso um gerador de senhas que as gera e recorda-me de trocar de tempos em tempos, diz.
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